Diarreia é um dos sintomas mais comuns da infestação e também frequente após as primeiras vermifugações
A infestação por vermes, ou verminose, compromete a saúde de cães e gatos. Porque, além de consumirem os nutrientes da alimentação, esses parasitas podem levar a várias doenças e prejudicar o funcionamento do organismo.
Ao contrário do que muita gente pensa, os vermes se alojam em diversos órgãos, e não apenas no sistema digestivo.
O Echinococcus sp, por exemplo, fica no intestino.
Dirofilaria immitis se instala no coração.
Dioctophyma renale é um parasita no rim dos cães.
E o Platynosomum fastosum fica alojado no duto biliar do gatinho.
Como são transmitidas as verminoses?
Esses vermes podem ser transmitidos aos filhotes pela mãe no momento do parto ou durante a amamentação.
A contaminação também ocorre através do contato direto com fezes de animais parasitados ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. Mas esse é um problema fácil de evitar com a vermifugação duas vezes ao ano, confira:
Quais são os tipos de vermífugos?
O vermífugo pode ser: líquido, em comprimido, pasta e até mesmo de uso tópico, quando está presente em alguns anti-pulgas que também têm essa finalidade.
O profissional é quem vai indicar o tipo e o protocolo mais adequado de acordo com a avaliação inicial e também a idade do seu pet.
Principais sintomas de verminose
Se não estiver em dia, fique atento aos principais sintomas das verminoses mais comuns:
- Perda de peso ou apetite;
- Pelo seco, opaco ou quebradiço,
- Coceira no anus.
Se perceber qualquer um desses sinais no seu bichinho, procure o médico veterinário de sua confiança e verifique a necessidade da vermifugação.
Prevenção de verminoses
Até aqui nós falamos de situações em que o animal já está com uma infestação ou até mesmo com a saúde comprometida.
Isso é bem frequente quando adotamos um animal de rua, por exemplo. Nesse caso, não apenas o vermífugo, mas também deve-se colocar as vacinas em dia.
Tirando essas questões mais complicadas, os protocolos adotados costumam ser bem simples:
Cadelas ou gatas gestantes precisam ser vermífugas no terço final da gestação, quando começam a produzir leite. Elas devem receber uma segunda dose 15 dias após o parto, junto com a primeira aplicação nos filhotes.
Lembrando: sempre sob prescrição de um Médico Veterinário para prevenir super dosagem!
Esse protocolo deve ser repetido aos 30, 45 e 60 dias. Após esse período, é recomendado fazer uma dose do vermífugo uma vez ao mês até o 6º mês de vida.
Depois dos 6º mês de vida, o protocolo é semestral e deve incluir – também – os tutores. Já que grande parte dos parasitas presentes no organismo dos nossos animais pode acometer também a nós, humanos. Por isso muitas verminoses são também zoonoses.
Então, você e todos os demais membros da família que convivem com os cães e gatos também devem tomar o vermífugo uma vez ao ano.
Lembrando que não é o mesmo vermífugo que damos aos bichos, você precisa procurar o médico ou farmacêutico de sua confiança para indicar o medicamento mais adequado.
Para os médicos veterinários, zootecnistas e outros profissionais que atuam em saúde animal, essa é uma rotina a qual já estão acostumamos.
Reações pós-vermifugação
Não é raro que cães e gatos apresentem diarreia após passarem por #vermifugação, especialmente nas primeiras vezes. Para evitar esse tipo de reação, muitos médicos veterinários recomendam NUXCELL Plus – para gatos e cães adultos – e NUXCELL Neo – para cadelas gestantes, lactantes e filhotes.
Os probióticos vivos presentes na fórmula agem em poucas horas para recompor a microbiota intestinal e conter diarreias.