A glutamina ou L-glutamina é classificada nutricionalmente como um aminoácido não essencial, ou seja, ela pode ser sintetizada pelo organismo, a partir de outros aminoácidos.
Mas o que é glutamina?
É o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular e os maiores consumidores de glutamina são as células do intestino e do sistema imunológico. A glutamina é muito importante para o metabolismo intestinal, para a regeneração das células intestinais e para a imunidade.
Quando o cão passa por algum processo patológico grave (como uma infecção grave, trauma, neoplasia,…), ou no caso de fêmeas no período de lactação, o organismo consome uma quantidade maior de glutamina. Quando os níveis de glutamina ficam muito baixos e o organismo não é mais capaz de sintetizá-la em quantidades adequadas para atender a demanda, esse aminoácido deixa de ser considerado não essencial e passa a ser temporariamente essencial, ou seja, precisa ser suplementado, para manter níveis desejados.
Por isso, os cães se beneficiam da suplementação de glutamina em várias situações:
- Fêmeas lactantes;
- Filhotes recém-nascidos;
- Desnutrição;
- Doenças infecciosas graves;
- Sistema imunológico deficiente;
- Tratamento quimioterápico;
- Doenças hepáticas;
- Doenças renais;
- Doenças cutâneas;
- Doenças gastrointestinais.
A suplementação com a glutamina auxilia na manutenção da massa magra, melhorando o sistema imunológico e assim fortalecendo o animal para uma recuperação mais rápida e um risco menor da mortalidade.
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Texto: Laura Rocco – Médica Veterinária – CRMV 22332/SP